... enquanto leio as notícias sobre o V Fórum Mundial da Água que acontece em Istambul, Turquia ... não muito longe escuto o som torturante do compressor que o zelador do prédio vizinho usa para lavar sua calçada ... pausa silenciosa ...
O fórum deste ano foi marcado por repressão, violência e falta de comprometimento ... o que era pra ser uma "diplomacia da água" foi palco de um desrespeito à democracia e acima de tudo um desdém à atual situação que caminha desenfreada por todo o planeta. Falta de consciência? Ganância? Como devemos, como terráqueos, agir diante aos fatos? O que efetivamente estamos fazendo para contribuir com o consumo e desperdício da água em nosso planeta, em nosso país, em nossa cidade, em nosso bairro, em nossa casa?
Um dos pontos principais discutidos no fórum é de a água passar a ser considerada "direito humano básico". Suiça, Espanha, Equador, Venezuela e Uruguai foram contra o documento apresentado que considera a água como "necessidade humana básica", que reduzem as implicações políticas do documento. É importante ressaltar que o Brasil, ao lado de Estados Unidos, Egito e Turquia não consideram a água como direito humano básico.
Maude Barlow, conselheira para assuntos de água na Assembleia Geral da ONU, disse:
Sem sombra de dúvida esta discussão se arrastará por muito tempo. Além deste problema, mesmo que a água seja tratada como direito humano básico, não existe estratégia que garanta efetivamente a diminuição do consumo, a distribuição e racionalização consciente da água. Além disso, provocando os liberais, quem irá tirar o direito de liberdade daquele que quiser continuar lavando suas calçadas com água potável? E ainda, quem irá introduzir no humano alienado que há uma necessidade, urgente, de não desperdício deste recurso?
... lamento silencioso ...
O fórum deste ano foi marcado por repressão, violência e falta de comprometimento ... o que era pra ser uma "diplomacia da água" foi palco de um desrespeito à democracia e acima de tudo um desdém à atual situação que caminha desenfreada por todo o planeta. Falta de consciência? Ganância? Como devemos, como terráqueos, agir diante aos fatos? O que efetivamente estamos fazendo para contribuir com o consumo e desperdício da água em nosso planeta, em nosso país, em nossa cidade, em nosso bairro, em nossa casa?
Um dos pontos principais discutidos no fórum é de a água passar a ser considerada "direito humano básico". Suiça, Espanha, Equador, Venezuela e Uruguai foram contra o documento apresentado que considera a água como "necessidade humana básica", que reduzem as implicações políticas do documento. É importante ressaltar que o Brasil, ao lado de Estados Unidos, Egito e Turquia não consideram a água como direito humano básico.
Maude Barlow, conselheira para assuntos de água na Assembleia Geral da ONU, disse:
devemos decidir se deixamos que a água seja uma mercadoria voltada para a obtenção de lucro, enquanto há gente que morre por não ter acesso a ela, ou se é um direito humano, em cujo caso temos que saber que não poderá ser comercializada.
Sem sombra de dúvida esta discussão se arrastará por muito tempo. Além deste problema, mesmo que a água seja tratada como direito humano básico, não existe estratégia que garanta efetivamente a diminuição do consumo, a distribuição e racionalização consciente da água. Além disso, provocando os liberais, quem irá tirar o direito de liberdade daquele que quiser continuar lavando suas calçadas com água potável? E ainda, quem irá introduzir no humano alienado que há uma necessidade, urgente, de não desperdício deste recurso?
... lamento silencioso ...